terça-feira, 12 de abril de 2011

Vontade e força de vontade - Como se desenvolve


Boa noite!
Primeiramente desculpem a demora por novas postagens, acabei me enrolando com os estudos e algumas coisas...enfim, vamos ao que interessa, postarei mais uma parte do tópico que  diz respeito a “vontade”, boa leitura!

Como se desenvolve

A vontade pode ser considerada um hábito. Podemos nos habituar a ter vontade enérgica e dela fazer uma força em nosso beneficio.
Além da necessidade de se promover uma reformulação exterior para que este sofra sua influencia, coisa que estudaremos no tópico destinado à simpatia, é indispensável firma-la interiormente, desenvolvendo-se progressivamente. As grandes vontades sempre começam como pequenas coisas. Pequenas coisas é uma forma de expressão, pois na pratica, verifica-se que certas ações, por mais insignificantes que possam parecer, exigem uma boa dose de disposição.
Para que a vontade realmente se manifeste, esta deve inicialmente predominar sobre a matéria. Existe o exemplo clássico de um individuo que se propôs, todos os dias, às mesmas horas, encostar uma escada à parede, galga-la e colocar no telhado uma pedra, para no dia seguinte, também à mesma hora e obedecendo ao mesmo processo, retira-la. Fazia isso invariavelmente, com chuva ou sem chuva. Quando esquecia, já estando confortavelmente recolhido em sua cama, não hesitava em levantar-se, mesmo quando seu corpo indolente protestava, para cumprir aquela obrigação que a si mesmo impusera. Parece fácil, mas não é; pois se enfrenta intempéries, frio; sacrifica-se o conforto e o bem estar. Mas, terminando o prazo pré-estabelecido – uma semana ou mês, por exemplo – surge uma deliciosa sensação de vitória e de poder, que leva o individuo a querer experimenta-la sempre e em outros setores. Por outro lado, junto com essa sensação positiva, evidencia-se ante o próprio individuo que ele tem poderes interiores imensos que podem e precisam ser desenvolvidos em seu favor. O pequeno exemplo acima serve de base a que o interessado idealize os que estiverem mais ao seu alcance e dentro de suas possibilidades, sempre com o objetivo de fazer com que o poder mental exerça domínio sobre os ímpetos do corpo. Quem é fumante, por exemplo, pode se propor a fumar apenas uns tantos cigarros num determinado dia. Outro pode se propor a não tomar o seu drinque habitual ou a não comer o seu prato preferido. O importante é uma vez tomada a decisão, não retroceder, pois um fracasso, logo de inicio, traz efeitos depressivos, que desestimulam. Assim sendo, não se deve escolher coisas absurdas, excessivamente difíceis ou até impossíveis. Deve-se observar o principio de partir do simples para o complicado, isto é, com pequenas tarefas que vão se tornando gradativamente custosas na execução.
Do domínio material parte-se para domínio da mente, através da vontade. Os melhores exercícios são fornecidos pela própria vida. Educação da vontade sob esse ângulo significa pensamentos positivos com os reflexos e ações correspondentes. Através de atitudes e quadros mentais apropriados, estabelece-se uma forma de comportamento, inicialmente parcial para depois generalizar-se. Feito isso, daí não se deve sair, até que se automatize.

Espero que tenham gostado e que pratiquem esse domínio sobre o próprio corpo. Continuaremos amanhã, abraço!

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